O projecto comunitário “Do Arco da Velha" que se baseia ligação cultural de Portugal e África, foi convidado para participar no Festival Mindelact 2016 em Cabo verde de 16 a 23 de Setembro.
O projeto do “Arco da Velha” foi convidado pelo festival Mindelact (S. Vicente – Cabo Verde) para ser implementado com a comunidade local. É este projeto é representado por duas associações: Synergia através do departamento Conto o que se Conta e pelo Popolomondo. Para o efeito, foi realizada investigação da cultura e tradições portuguesas e africanas, procurando encontrar pontos comuns de influências e a identidade própria de cada local.
A finalidade da implementação em Cabo Verde é a divulgação desta investigação e partilhar com a comunidade local através de residência artística (nas áreas da dança, música, contação de histórias, artesanato e partilha de tradições). É de grande importância a concretização deste projeto de investigação e divulgação para que se faça este levantamento da influência portuguesa nos países lusófonos e a transmissão da identidade de cada um, neste respeito que acrescenta e não que diminui nem pretende a colonização. É o exaltar da dignidade e respeito de cada cultura.
O trabalho da equipa na construção do mesmo tem sido de forma voluntária, tanto em Portugal como em Cabo Verde. É um acreditar na diferença e na partilha para enriquecimento comum. Os gastos têm sido assumidos por cada um mas há valores que não podem ser suportados pela equipa.
Para a continuação e implementação em Cabo Verde necessitamos de ajuda. Não só iremos levar como iremos trazer para partilhar em Portugal.
Sobre o promotor
Ana Caridade: Dinamiza projetos de Dança Educativa e Ed. Artística em Escolas. Tem uma vasta experiência na área do voluntariado. Trabalha com crianças/jovens portadoras de deficiência na área das expressões e inclusão. Psicoterapeuta com experiência em adições e com mulheres vítimas de violência. É Narradora Oral e formadora de narração oral. Estuda danças do mundo e teatro. Investigadora na área do património material e imaterial. Escritora. Criadora de vários projetos artísticos, pedagógicos e sociais.
Diana Azevedo: Aos 6 anos de idade iniciou a sua formação em dança, obtendo o 6º Grau de Ballet Clássico da Royal Academy, e aos 14 em música, obtendo o 4º Grau de Conservatório em Violino. Desde 1997, dedica a sua carreira à dança e à música tradicional, sendo docente, bailarina, coreógrafa e violinista. Actualmente lecciona Danças Tradicionais para adultos, crianças e séniores no Porto e arredores. Desenvolve também a sua actividade com os grupos de baile folk Bailómondo e Dunya, e o grupo de Dança Inclusiva Síncrone.
Eva Azevedo - Professora de Dança Africana, Coreógrafa e Bailarina. É professora de Dança Africana desde 2003, com formações em Dança Tradicional Africana e Afro-Contemporânea, no Senegal, Guiné Conacry, Burkina Faso e Espanha. Desenvolve desde 2009 o Projecto Farisogo Sira, destacando trabalhos de pesquisa, formação e criação artística realizados em Burkina Faso, apoiados pela GDA, com Ginasiano, Companhia Instável, Teatro Campo Alegre, Festival In-Out Dance, Associação Boloarts, CFC-Contagiarte, Dance Factory Studio, Compagnie Fongnon Koura, Companhia La Cie Tamadia e, Instituto Francês de Bobo Dioulasso (CCF), Association Bumtaka (Espanha).
Paulo das Cavernas -Desde 2002 que desenvolve a sua carreira como percussionista e guitarrista com diversos grupos. Fundador, músico e compositor do grupo Semente. Trabalha com Terrakota e já trabalhou com Fado Violad0, Madandza, Olivetree, Djamboonda, Tchakare Kanyemb, Kulirimar e Le Partisan. É professor de percussão africana desde 2002, tendo fundado em 2005 a Escola Sementinha. Trabalha desde 2003 como monitor de música e percussão e musicaliza o projecto “histórias que dançam” para crianças, em vários projectos educativo/ artístico/ sociais, como o projecto Mus-e, apoiado pelo Ministério da Educação e Fundação Calouste Gulbenkian. Iniciou os seus estudos musicais em 1985, começando o estudo das percussões em 1990. Em 2009 finalizou o Curso de Formação de Animadores Musicais na Casa da Musica. Já teve formação com vários mestres da percussão africana e brasileira. Realizou um estágio intensivo de percussão africana na Guiné Conacry em 2006, de balafone e percussão tradicional em 2009,de Ngoni em 2010 e 2011 em Burkina Faso.
Orçamento e Calendarização
O valor mínimo necessário para a concretização do projeto é 2000 euros e o ideal e 3220 euros.
O prazo final da campanha é a 5 de setembro.
O trabalho da equipa tem sido de forma voluntária, tanto em Portugal como em Cabo Verde. Os gastos têm sido assumidos por cada um mas há valores que não podem ser suportados pela equipa. Necessitamos apoio para os gastos de viagens, promoção e comunicação. Necessitamos de 17740 euros, mas estamos a pedir 2000 euros tentando que vá até 3220 para cobrir, pelo menos os gastos de viagens.
