Uma curta-metragem que retrata a comovente visão ingénua de uma criança, Jawed, sobre o conflito sociopolítico entre Israel e Palestina.
QUEM SOMOS E QUAL O NOSSO OBJETIVO?
Somos uma equipa de 5 estudantes de Cinema, da Universidade da Beira Interior, na Covilhã e Escola Superior Artística do Porto. Somos iniciantes, estamos apenas a aprender e a tentar expandir os nossos horizontes, contribuindo para o nosso currículo e futuro profissional.
O nosso objetivo é angariar dinheiro para a produção de Jawed, que está no início da pré-produção, e que se encontra em pausa, porque não existe orçamento para cobrir todas as despesas que são precisas para o seu desenvolvimento.
Esperamos alcançar a perfeição estética e chamar a atenção das pessoas para o problema sociopolítico importantíssimo que abordamos, que, por vezes, é esquecido e ignorado.
A HISTÓRIA
Jawed retrata a história de um menino palestiniano de 7 anos de idade, de nome Jawed. Este menino vive uma infância difícil, e sente-se constantemente ameaçado pelo cenário sociopolítico onde se insere, o conflito israelo-palestiniano.
É uma criança sonhadora e ambiciosa, e tendo em conta as circunstâncias e as consequências que este conflito já causou na sua vida, inclusive a morte do seu pai, Jawed toma uma decisão de adulto, colocar um fim à guerra entre o seu país natal e Israel. Para isso, o menino pretende usar os seus próprios brinquedos, mas como estes são escassos, como última aura, este escreve uma carta ao Pai Natal.
O NOSSO PROJETO
Jawed é um filme que adoraríamos ver feito, e é o tipo de projeto que nos daria muito orgulho se tivesse um “final feliz”.
Sentimos que esta curta carrega uma enorme importância para a sociedade, pois tem uma mensagem que precisa e deve chegar aos ouvidos, e mais especificamente olhos de todos. Diria que é um projeto que tem pernas para andar.
Esta curta-metragem tem como base o conflito sociopolítico Israelo-Palestino, que figurará apenas como background narrativo, relatado através da visão inocente, ingénua e pura de uma criança palestiniana, que vive no meio do caos da guerra.
Este filme não tem quaisquer elementos que apontem para uma componente moralista ou de julgamento. Pretende-se, principalmente, sensibilizar o público e a sociedade no geral, usando simbolismos e um ponto de vista infantil, sem que seja preciso recorrer a imagens chocantes, ou acontecimentos que se tenham passado no Oriente.
A escolha da criança para conduzir a história não é ao acaso e é, talvez, o ponto mais forte e mais importante da trama. É uma forma subtil de criar empatia com espectador e alertar para os acontecimentos que se estão a dar nestes países.
Acima de tudo, ambiciona-se mostrar uma realidade passa ao lado de muitas pessoas e não ganha a importância que merece, uma realidade que não existe nos países protegidos pela UE, uma realidade à qual muitos fecham os olhos, uma realidade nua e crua e pela qual muitos passam e sofrem diariamente.
É um projeto que tem como objetivo falar por aqueles que não podem.