ComTextos: publicação em rede para quem gosta de boas histórias

ComTextos: publicação em rede para quem gosta de boas histórias

O projecto ComTextos vem ajudar a resolver a falha dos filtros para promover o jornalismo paciente, os bons e-books, as boas peças multimédia.

  • 836

    angariado

    38% de 2 200€

    39 apoiantes

  • 04/10/2013

    Terminado a

  • Terminado

    Este projecto não conseguiu reunir os apoios necessários.

O projecto ComTextos vem ajudar a resolver a falha dos filtros para promover o jornalismo paciente, os bons e-books, as boas peças multimédia.

ComTextos: prazer em conhecer.

Problema

'Não há pior Jornalismo hoje do que no meu tempo. Há é mais mau Jornalismo e é cada vez mais difícil encontrar os muitos bons exemplos no meio do ruído do imenso mau Jornalismo que polui a sociedade de hoje'.

A frase é atribuída ao jornalista e pivô americano Tom Brokaw. Sintetiza bem o problema já antes identificado por Clay Shirky, professor universitário de novos media que muito tem escrito sobre a Internet e a sua cultura: o problema não é a sobrecarga de informação, o filtro é que está a falhar.

Quanto maior é a abundância de matéria prima informativa, mais diminui o seu valor unitário. O que conduz à desconfiança crescente dos leitores face a um artigo de jornal, um post num blogue ou um e-book. Os algoritmos ajudam a filtrar mas não substituem o olhar experimentado do jornalista. Acresce outro problema: os magos de Sillicon Valley não olham para a língua portuguesa.

Solução

Partindo daqui, resolvi lançar uma publicação com o único objetivo de promover bom jornalismo, bons e-books, bons textos e peças multimédia.

ComTextos partilhará jornalismo paciente, narrativas conseguidas, histórias importantes, escritores talentosos.

Vamos descobrir artigos relevantes e valorizá-los. E vamos escrever originais também. Exclusivamente em português. Para os leitores de português nos 5 continentes. E integrando os leitores numa rede de valorização.

ComTextos será publicada em diversos canais on line. A edição web far-se-á acompanhar de uma plataforma aberta a todos os leitores, que poderão partilhar as suas próprias descobertas e originais.

ComTextos: prazer em conhecer.

Contexto

As notícias em tempo real são uma coisa boa. As timelines nas redes sociais permitem-nos saber tudo o que se passa. Mas a web em tempo real criou um problema. Passámos a ver a realidade como um puzzle, uma pequena peça de cada vez. Perdeu-se a imagem de conjunto.

Para entender o que se passa o leitor precisa dos factos apresentados num contexto. Encadeados numa lógica. Relacionados entre si com uma escala de importâncias. Numa palavra: precisa de uma narrativa.

O tempo real afastou de nós as narrativas quando impôs a torrente sincopada dos títulos dos capítulos da história. Mas as boas histórias ainda são contadas. Alguns jornais, revistas, blogues, livros, cadernos de reportagem e publicações diversas contextualizam a realidade contando-a em histórias que não lemos porque o radar das redes sociais só nos dá sumários a conta-gotas.

É possível recuperar as narrativas e colocá-las sob o seu olhar? Acreditamos que sim. Dia-a-dia nas redes, no seu smartphone para ler no metro, no seu tablet para ler no sofá, no seu computador para ler à secretária e tirar notas. E num pacote semanal para quem prefere atualizar a leitura ao fim-de-semana. Da melhor informação e ficção para ler em qualquer aparelho, em qualquer situação, nos diversos canais que usamos, do Facebook ao Twitter, do Flipboard ao Tumblr, do e-mail ao LinkedIn.

Dão por vários nomes: jornalismo long-form, reportagem, matéria, literatura de não-ficção, artigos. Abundam na Internet, apesar de não parecer: estão soterradas na torrente imparável do tempo real. É preciso procurá-las. Filtrá-las. Escolher as melhores.

Descobrir, filtrar, partilhar e recompensar são os quatro pontos cardeais da ComTextos.

Jornalismo paciente, narrativas conseguidas, histórias importantes e escritores talentosos é o que vamos dar-lhe.

Contas

A ComTextos será um projeto sustentado pelas assinaturas, patrocínios e outros mecanismos de recompensa característicos da sociedade em rede. Mas ComTextos precisa de financiamento para a fase de instalação. O auto-financiamento é insuficiente. É aqui que o leitor entra. Mas precisa de saber para onde vai o seu dinheiro e o que obtém em troca.

As recompensas — ver ao lado — variam entre o agradecimento, com menção pública, por ser um fundador do projeto (a mínima) e direitos de promoção na rede ComTextos (a máxima).

A verba angariada servirá para cobrir as despesas do seguinte orçamento, previsto para execução ao longo de 12 meses:

  • 900 euros destinam-se a pagar os originais a encomendar ao longo dos primeiros 6 meses
  • 600 euros destinam-se aos custos por um ano: alojamento e mensalidades com serviços externos, como o envio por email.
  • 250 cobrem os custos de desenvolvimento do software específico
  • 250 euros para despesas burocráticas e obrigações oficiais
  • 200 euros cobrem despesas de publicidade e promoção 

(*) Espaços de publicação são conteúdos da responsabilidade dos parceiros, que respeitam os pressupostos da ComTextos e são distribuídos em todos os seus canais. Para saber mais envie um mail com as suas interrogações para paulo@querido.pt.

Sobre o promotor

O meu nome é Paulo Querido e sou jornalista e autor. Trabalhei para jornais como o Expresso e o Jornal de Negócios. Publiquei artigos em muitos outros, desde o Público ao Correio da Manhã passando pelo Record. Na primeira fase da carreira trabalhei sobretudo para os já extintos a Gazeta dos Desportos e Diário Popular.

Desde o início da World Wide Web que escrevo sobretudo acerca da Internet, suas ferramentas, tecnologia e sociologia.

Publiquei também alguns livros sobre essa temática.

Lancei diversas iniciativas e projetos, o mais emblemático dos quais foi o Weblog.com.pt, a primeira plataforma de blogues portuguesa, na década passada.

Perante alguma apatia dos meios de comunicação tradicionais, e depois de um ano a avaliar eventuais projetos, decidi apostar na ComTextos. Em primeiro lugar porque preciso dela como leitor: os filtros são insuficientes e o Facebook e o Twitter não preenchem a lacuna dos textos saborosos, longos, de contexto.

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Orçamento e Calendarização

A ComTextos será um projeto sustentado pelas assinaturas, patrocínios e outros mecanismos de recompensa característicos da sociedade em rede. Mas ComTextos precisa de financiamento para a fase de instalação. O auto-financiamento é insuficiente. É aqui que o leitor entra. Mas precisa de saber para onde vai o seu dinheiro e o que obtém em troca. As recompensas — ver ao lado — variam entre o agradecimento, com menção pública, por ser um fundador do projeto (a mínima) e direitos de promoção na rede ComTextos (a máxima). A verba angariada destina-se grosso modo a cobrir as despesas do seguinte orçamento, previsto para execução ao longo de 12 meses 900 euros destinam-se a pagar os originais a encomendar ao longo dos primeiros 6 meses 600 euros destinam-se aos custos por um ano: alojamento e mensalidades com serviços externos, como o envio por email. 250 cobrem os custos de desenvolvimento do software específico 250 euros para despesas burocráticas e obrigações oficiais 200 euros cobrem despesas de publicidade e promoção

Qui, 28/03/2024 - 15:52

04/10/2013

Campanha terminou

Não se reuniu a totalidade dos fundos

Sex, 06/09/2013 - 19:19

Sete fundadores em 2 dias e uma nota

Olá. O começo da fase de financiamento distribuído da ComTextos está num bom ritmo, dentro da expetativa. Nem fulgurante, nem deprimente. É bom. Aos primeiros 7 fundadores uma...

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Lançamento da campanha

05/09/2013

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  • Paulo Querido

    Sete fundadores em 2 dias e uma nota

    Olá.
    O começo da fase de financiamento distribuído da ComTextos está num bom ritmo, dentro da expetativa. Nem fulgurante, nem deprimente. É bom.
    Aos primeiros 7 fundadores uma primeira palavra de agradecimento.

    Uma nota: 2 dos 7 financiadores optaram pelo estatuto de parceiro. No final explicarei pormenorizadamente a recompensa respetiva, nomeadamente o espaço de publicação. Mas grosso modo, consiste nisso mesmo: um espaço igual às outras entradas editoriais, com o mesmo espírito, a mesma linguagem e apresentação, mas da responsabilidade do parceiro e identificado como parceria; e que sairá pelos mesmos canais e com o mesmo tratamento dos conteúdos seleccionados para as "primeiras páginas" (a ComTextos terá vários tipos de conteúdos mas só uma parte terá destaque nelas): a front page do site, o canal e-mail, os canais Facebook, Twitter, Google Plus, LinkedIn, Flipboard, e outros ainda não especificados.

    Até já.

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